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Publicações

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Direito de Família e Psicanálise – Diálogos necessários.

Com alegria e entusiasmo apresentamos ao público o segundo livro de Direito de Família e Psicanálise, juntamente com nosso forte propósito de incluí-lo em uma série que seguirá contribuindo para a prática dos operadores do direito e da psicanálise.
Passados dois anos da publicação do livro “Direito de Família e Psicanálise — Laços, rupturas e judicialização dos conflitos familiares”, nós, coordenadoras do Fórum Clinico da Infância e Adolescência da ELPV, nos reunimos com a desembargadora Dra. Janete Vargas Simões e conversamos sobre os importantes efeitos recolhidos após a publicação do livro, buscando formas de prosseguir com o trabalho, a partir de então. Sementes plantadas nos Congressos, dando corpo ao primeiro livro, germinaram trazendo novas indagações, restos advindos tanto das produções de trabalhos teóricos produzidos, quanto de suas apresentações e, ainda, de novos impasses e conflitos que vinham surgindo (…).

Traço n.º 12, re edição 2018

A Revista Traço foi concebida para a publicação de trabalhos elaborados que portem o traço real do sintoma de seu autor.
São produções selecionadas nas apresentações realizados nos eventos organizados pela Escola.
O Traço é a marca real no corpo de um sujeito engendrado pela operação simbólica. Ele cria, portanto, a possibilidade  do sujeito ser articulado em significantes. O Traço é ao mesmo tempo resultado e, também agente, na medida em que seja propulsor de Discurso.
O Discurso a que me refiro aqui não é um qualquer, é o Discurso Psicanalítico. Foi precisamente a inscrição do traço real do sintoma de Freud que permitiu a fundação da Psicanálise.
Esse foi, por sua vez, retomado por Lacan, que ao (re)inscrevê-lo, (re)fundou o campo do saber psicanalítico.
Esperamos assim, que outros analistas possam também fazer de sua escrita, letra. Deixando cair como resto, o real de seu sintoma, pois só assim a Psicanálise será reinventada.
Estamos reinaugurando a Revista Traço com o tema “A Dor e A Dor de Existir”. Essa escolha não foi por acaso, pois não é sem Dor que se marca o traço de Existir (…)

Testemunhos de um dispositivo de passe em Vitória

Para que serve o dispositivo do passe em uma escola de Psicanálise? Pergunta que comporta um frescor sempre a ser renovado e, nos parece, relaciona-se intrinsecamente às questões: o que é um psicanalista e o que é uma psicanálise.
Em nossa proposição de Escola, insistimos na aposta de Jacques Lacan do dispositivo do passe. Temos o registro desse dispositivo e de sua operacionalização em nosso regimento e temos vivido algumas experiências. Quando estudamos a respeito e, de forma muito vigorosa, quando vivemos essa experiência em torno do dispositivo, os questionamentos a respeito do que é um psicanalista e do que é uma psicanálise revigoram. As experiências causam alvoroço e movimento.
A proposta do Passe de Jacques Lacan, explicitada na “Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da Escola” (LACAN, 2003a), como sabemos, visa a caminhar na contramão de garantias antecipadas e, se assim de fato se faz, não há como uma experiência no dispositivo não provocar reboliços. Talvez seja mesmo esse um sinal quando seguimos na direção contrária a uma ritualização da experiência (…).

Direito e Psicanálise
Juventude, Violência e Cultura

A juventude, como experiência de passagem, representa a transição da vida familiar privada para a vida em coletividade. Assim, os jovens, sobretudo no período da adolescência, se despojam das referências e identificações recebidas na família, para irem buscar nos laços horizontais, estabelecidos com outros jovens, e na cultura de seu tempo, as referências simbólicas que os ancorem no mundo. Por isso frequentemente funcionam para a humanidade como um espelho, dando-nos a ver a imagem às avessas do triunfo do progresso civilizatório.
Se uma sociedade vive situações de intensa violência e crueldade, de descrença e desesperança a respeito de conquistas sociais e políticas, os jovens expressam desencanto e depressão, mostrando-se intensamente violentos. Se uma sociedade inviabiliza na coletividade a partilha de ideias, de pactos sociais e culturais sobre o que se passa em sua realidade, reduzindo-se aos pactos narcísicos dos pequenos grupos, a juventude nos dá a ver a intolerância com o que é diferente e novo (…)

 
Psicanálise & Arte

Este livro traz um dos trabalhos apresentados no espaço Psicanálise e Arte, na Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória, e recolhe parte da produção dos dois primeiros colóquios que celebram esses campos em conexão (…).
O que aproxima o campo das Artes e o da Psicanálise? A passagem do privado ao público; a formação que, apenas contingencialmente, produz tanto os artistas quanto os psicanalistas; o uso do ultrapassamento de sentido, uma certa transgressão na obtenção do novo;  a organização em torno do vazio e o valor dado ao material jamais organizado da existência, campo dos afetos enigmáticos que, na constituição do sujeito, permaneceram como pura música, fora da possibilidade de simbolização (…)

O que é um Pai, hoje?

(…) Essa obra é, assim, o resultado, que agora se mostra à comunidade científica, de um processo pleno e enriquecedor de pesquisas e debates acerca do pai na sociedade contemporânea. Seu valor talvez esteja ligado ao fato de ter reunido, em uma mesma investigação, pesquisadores vinculados a pelo menos três grupos de pesquisa registrados no CNPq (1) e que, apesar dos objetivos diversos, estão reunidos em torno de um único eixo norteador, qual seja, o dos Direitos Humanos Fundamentais (…)

(1) Direito, Sociedade e Cultura; Hermenêutica Jurídica e Jurisdição Constitucional; e Invisibilidade Social e Energias Emancipatórias em Direitos Humanos.

Psicanálise e Direito
Uma abordagem interdisciplinar sobre Ética, Direito e Responsabilidade

O homem, desde sua origem, carrega a impossibilidade de saber tudo  sobre si mesmo. Ele traz em sua alma a ambivalência do bem e do mal, do amor e do ódio. Essa ambivalência se evidencia de diferentes formas, inclusive na impossibilidade de conter a priori atos que  lhe  causem estranheza, como uma delinqüência ou uma violenta passagem ao ato.
Segundo livro organizado pela Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória – ELPV – sobre esse tema, esta obra traz o diálogo desenvolvido em dois campos de saber, o do direito e o da psicanálise, que se concretizou em duas jornadas – Ética, Direito e Responsabilidade e  A Violência Hoje: Possíveis Formas de Reparação -,  realizadas  respectivamente em 2010 e 2012.  Elas são o fruto de uma parceria entre a Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória -ELPV – e as Faculdades de  Direito de Vitória  – FDV. Esta parceria tem sido ampliada nos últimos anos com outras faculdades e com a Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil /E. Santo.

Registros Psicanalíticos

É com imenso prazer e entusiasmo que trazemos ao público a Registros Psicanalíticos. Fruto de um trabalho em conjunto, em equipe, mas com a marca da singularidade e da diferença de cada um. São textos, escritos, depoimentos e relatos da experiência individual e de nossa escola no ano de 2009. Por isso a palavra Registros se impôs de maneira tão pertinente: marcar o percurso de nossa escola pelo trabalho de seus membros e participantes. (…)

1ª Edição – 2010
2ª Edição – 2011
3ª Edição – 2013
4ª Edição – 2015

A lei em tempos sombrios

Este livro é fruto do encontro fértil entre os discursos jurídico e psicanalítico. A insistência em sustentar uma interlocução entre campos de saber distintos não é tarefa fácil. Ela floresce no vigor de um desejo de se aventurar em terrenos conceituais novos, sem a pretensão de compreender apressadamento o que é desconhecido; sem gerar deslocamentos teóricos e reducionismos conceituais. É uma experiência que se constrói quando nos deixamos invadir pela surpresa, pela diferença, sem perder de vista os limites inerentes às particularidades de cada discurso (…)

Os dispositivos de verificação da formação do analista

(…) Essa publicação reúne os trabalhos apresentados em três eventos: no Rio, em Vitória e em Brasília. Ela visa a tornar público o que pensam os membros que compõem as Escolas Lacanianas de Psicanálise do Rio, Vitória e Brasília sobre o ensino e a transmissão em Psicanálise.

Não há ensino senão o que se sustenta da experiência do um a um com o real do inconsciente.    No entanto, ao falar do que antes não se sabia, um dizer se afirma como uma verdade e um desejo se transmite, com o entusiasmo com que se recebe uma novidade.

As formações do analista

(…) De que se trata quando se fala em Formação do Analista?

Seguindo Freud e Lacan, trata-se de um percurso privado de análise nos consultórios e de um espaço público que inclui cartéis, sessões clínicas, supervisão, seminários, leituras e o que possa referir-se à transmissão em uma Escola de Psicanálise. A apresentação desses produtos é, por Lacan, privilegiada em forma de Publicação.
Publicar é submeter-se a uma verificação e esta é, antes de tudo, referida a uma Escola. O que se publica é o que se pode recolher de um saber não sabido, construído “como efeito de um trabalho de elaboração em torno de um furo de saber, sustentado por um real em jogo na formação de um analista”.

 
As novas doenças da alma

(…) Numa sociedade onde a fragilidade da estrutura simbólica dá sinais evidentes, o ódio vem responder às exigências de gozo que tomam o lugar do desejo.Isso quer dizer que não há como fazer vigorar desejo onde a presença maciça do supereu exige apenas o gozo.A psicanálise de modo algum pretende ofertar-se como resposta absoluta às “paixões da alma”, tal como nomeia Lacan àqueles que destas sofrem.Nossa possibilidade de intervir aí, franqueada pelo manejo da transferência, está concernida aos limites impostos pela própria transferência; o que significa dizer ao psicanalista de não esquecer que a direção do tratamento se efetiva ou não, na dependência do modo como ele está mais ou menos advertido de seus próprios pré-conceitos.

Psicanálise & Arte
 O Indizível, O Invisível, O Irrepresentável

O III Colóquio de Psicanálise e Arte, tornado livro, é oriundo de um espaço que leva o mesmo nome, em funcionamento na Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória, e acolhe as elaborações advindas do campo das artes, em suas mais diversas manifestações. Ao longo de sua existência, passaram por ali escritores, poetas, artistas, pintores e psicanalistas, dialogando e intercambiando saberes e proporcionando fruição àqueles que são sensíveis à poética que banha os sentimentos humanos. Assim, do referido espaço, é engendrado bienalmente um evento no qual são apresentados trabalhos inspirados no par Psicanálise e Arte, transformados depois em livro.
Os trabalhos que compõem este livro, exceto o primeiro deles, foram apresentados no III Colóquio de Psicanálise e Arte, cuja temática se faz representar com o subtítulo “O Indizível, O Invisível, O Irrepresentável”, acontecido em 2017. Ao escrito primeiro, abrindo nossa coletânea, escolhido para dar início ao sequencial de bons textos que o seguirão, é necessário referência/reverência, por se tratar de preciosidade vinda de aproximadamente uma década e tendo como destino qualquer tempo, sob a condição de encontrar interlocutores atentos ou… sua ressonância negada. Como se trata de trabalho inspirado na arte, agrega ainda mais esse valor de transmissibilidade (…)

Direito e Psicanálise
Testemunho Memória História

Este livro, que compõe a série Direito e Psicanálise, reúne múltiplas vozes entrelaçadas, que tomam corpo através dos artigos que aqui se apresentam. São escritos que testemunham a importância da psicanálise manter um diálogo vívido com diferentes campos de saber e com a realidade de seu tempo. Neste caso, encontraremos a Psicanálise não apenas dialogando com o Direito, mas com a Literatura, com as Ciências Políticas, com a Filosofia e com as Artes, um diálogo guiado pelo tema do testemunho da memória e da história (…)

Direito de Família e Psicanálise
Laços, Rupturas e Judicialização dos Conflitos Familiares

Esta obra, tratando da conexão Direito de Família e Psicanálise, traz uma coletânea, escritos oriundos da rica interlocução estabelecida entre profissionais desses dois campos do saber. Trata-se de um esforço conjunto, visando a abordar as diversas variáveis temáticas, no que tange à família, sobretudo à infância e à adolescência, esperando lançar luz sobre o desafio de encontrar alternativas que possam orientar tanto os profissionais quanto as famílias, que nem sempre conseguem encontrar de imediato saídas conciliatórias em situações de conflito. Aqui destacamos, de forma aleatória, alguns trechos, antecipando para o leitor pequenas mostras do que encontrará nos textos. Em pauta: divórcio, guarda compartilhada, alienação parental, casos clínicos, novas organizações familiares, processos e litígios envolvendo a família, entre muitos outros temas, tratados pelos autores a partir de estudos realizados em conjunto e por intermédio de acompanhamento de casos, reuniões, debates e congressos.