- R. Neves Armond, 210 - sala 301 - Praia do Suá, Vitória - ES, 29052-280
No Ato de fundação da Escola Lacan convoca os analistas e não analistas ao trabalho que “por uma crítica assídua, denuncie os desvios e concessões que amortecem o progresso da psicanálise, degradando seu emprego”. Propõe uma formação a ser dispensada neste movimento de reconquista do campo aberto por Freud e esclarece: “Os que vierem para esta Escola se comprometerão a cumprir uma tarefa (…) sendo-lhes assegurado, em troca, que nada será poupado para que tudo o que eles fizerem de válido tenha a repercussão que merecer, e no lugar que convier”.
Coordenação: Maria Celeste L. de Barros Faria
Semanal, às segundas-feiras, recesso no mês de julho.
Coordenação: Rosânea de Freitas
Segunda quarta-feira do mês.
Coordenação: Idalina Motta e Dayse Perim
De 3 em 3 meses.
Coordenação: Henrique Torres
Terceira sexta-feira do mês, recesso no mês de julho.
No final do ano de 2019, a Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória realizou o “IV Colóquio de Psicanálise e Arte: a inquietante estranheza”. Tratava-se de um evento comemorativo dos 100 anos do trabalho de Freud O Estranho (1919). Esse trabalho pode ser considerado atemporal na medida em que traz no seu bojo reflexivo algo muito próprio à condição humana, e universal, que é sua capacidade de experimentar um certo horror frente ao que é familiar. A operação descrita nele torna possível o vislumbre da capacidade receptiva frente a uma obra, ainda que sua estética nos pareça bizarra. Como seria possível experimentar um estranhamento frente ao que nos é banal e comum?
Essa curiosidade leva Freud a formalizar a ideia de que tudo o que nos interroga, ainda que nos mobilize um afeto negativo, nos diz respeito. Ideia cara à psicanálise. (…)
Volume 3
É com muita alegria que trazemos a público esta edição da revista Registros Psicanalíticos comemorativa dos 25 anos da Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória. Embora nossa Escola, nos últimos tempos, tenha publicado livros oriundos de situações extra-ordinárias, tais como eventos, colóquios e congressos, na presente edição resolvemos nos concentrar mais em textos ordinários, ou seja, aqueles que produzimos no interior de nossa escola. Isso porque, acredi-tamos, mais representativos do fazer cotidiano, produções do chão da fábrica, longe dos holofotes e que sustentam a nossa jornada mais prosaica, produções referidas, inevitavelmente, à formação singular de cada analista em sua própria análise (…).
Com alegria e entusiasmo apresentamos ao público o segundo livro de Direito de Família e Psicanálise, juntamente com nosso forte propósito de incluí-lo em uma série que seguirá contribuindo para a prática dos operadores do direito e da psicanálise.
Passados dois anos da publicação do livro “Direito de Família e Psicanálise — Laços, rupturas e judicialização dos conflitos familiares”, nós, coordenadoras do Fórum Clinico da Infância e Adolescência da ELPV, nos reunimos com a desembargadora Dra. Janete Vargas Simões e conversamos sobre os importantes efeitos recolhidos após a publicação do livro, buscando formas de prosseguir com o trabalho, a partir de então. Sementes plantadas nos Congressos, dando corpo ao primeiro livro, germinaram trazendo novas indagações, restos advindos tanto das produções de trabalhos teóricos produzidos, quanto de suas apresentações e, ainda, de novos impasses e conflitos que vinham surgindo (…).